A pessoa teria se tornado genial, uma espécie de Deus, capaz até de prever o futuro. Rapidamente conheceria a história das pessoas que passam por ela, apenas observando suas ações, seus trajes, sua forma de andar, de olhar, de franzir as sobrancelhas, de falar com alguém no celular. Muitos personagens conhecidos ao longo da vida haviam enriquecido o meu herói com um extraordinário senso de percepção do outro.
Talvez eu nunca escreva algo assim. Mas vivo satisfeito a experiência de já ter visto muitos filmes e com eles vivido muitas vidas.